Um movimento que cresce a cada dia, ganhando seu espaço. Nossa reportagem para o jornal O São Paulo.
Um pouco sobre a nossa reportagem para o jornal O São Paulo.
Quando a união de mães, que passaram pela maior dor do mundo, perder um filho, passa a ter um lindo propósito.
Movimento Humaniza Luto
O grupo surgiu para ajudar mães e pais enlutados, a terem voz, a mostrar para a sociedade que falar do seus filhos é falar de amor, não tem sofrimento em lembrar deles, tem amor e saudade.
Ficamos felizes com o convite da Jenniffer Silva, repórter do jornal O São Paulo, para falar um pouco sobre o Movimento Humaniza Luto.
Um trechinho da reportagens…
Um grupo composto por dez mães que perderam seus filhos forma hoje o “Movimento Humaniza Luto”, que tem como objetivo acolher e sensibilizar por meio de campanhas digitais a sociedade em relação ao luto pelas perdas gestacional, neonatal e infantil.
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Aline Vieira, Amanda Oliveira, Emanuele Vieira, Carina Fernandes, Cristiane Fiori, Helen Elias Rocha, Joice Almeida, Mirella Carletto Silva, Kamyle Dantas, Karla Sousa são chamadas de “Mães de Anjo” e formam o movimento que vê na quebra de tabus sociais, a maior motivação para o trabalho que realizam.
“Estamos falando da espera pela vida que é interrompida pela morte. Quando se perde um bebê, muitos acreditam que não há motivo para luto, como se a dor pudesse ser medida pelo tempo de convivência com o filho. Desqualificam as expectativas e os desejos que permeavam a chegada desse filho, desconsideram as fantasias e vínculos estabelecidos. São sonhos que foram construídos antes mesmo da concepção. As pessoas não compreendem que desde o início sempre houve amor”, disseram ao O SÃO PAULO.
ACOLHIDA
Tramita na Câmara dos Deputados, um projeto de lei da deputada Flávia Morais (PDT-GO), que prevê o atendimento diferenciado às mães que estão internadas por sofrerem um aborto espontâneo ou a morte neonatal e infantil, como a permanência em quartos específicos, a fim de evitar perguntas constrangedoras e dolorosas nesta etapa.
As idealizadoras do Movimento Humaniza Luto afirmaram à reportagem que a invalidação do luto gestacional começa já na maternidade, diante do despreparo dos profissionais em lidar com os aspectos emocionais. “Se aprovado, o projeto de lei pode proporcionar a ‘minimização’ do sofrimento das mulheres que vivenciam a perda, conferindo maior visibilidade a um luto extremamente negligenciado. Além disso, a sanção da lei fomentaria a conscientização da sociedade, já que a disseminação de informações em relação a maneira de tratamento conferida às mães, poderiam ocorrer em massa por meio de ações governamentais”.
SINGULARIDADE
A primeira campanha promovida pelo movimento se chamou “Não me diga BR”, em que mães e pais publicavam fotos em suas redes sociais utilizando a #naomedigaBR, segurando cartazes com as frases que mais lhes magoaram durante o período do luto.
A proposta esteve pautada na conscientização sobre o que não dizer a essa família. A receptividade e engajamento foram surpreendentes, conforme contaram as representantes.
Outros trabalhos organizados por elas pretendem estimular a conscientização sobre a humanização do luto gestacional e neonatal e a singularidade das dores e das histórias de quem perde um bebê tão precocemente.
Matéria completa no site do jornal O SÃO PAULO… Leia mais.
Minha história e da Nina, leia mais.
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2 Comments
Nosso movimento é lindo! E sou feliz por encontrar guerreiras como vcs♥️🥺🌻
Sua linda!!!! Muito bom fazer parte desse movimento lindo <3