MEU TRATAMENTO PARA TROMBOFILIA – NA GESTAÇÃO
Hoje vamos falar sobre o MEU TRATAMENTO PARA TROMBOFILIA – NA GESTAÇÃO
Desde que descobri a trombofilia, sabia que teria que fazer um tratamento na gestação. Usaria as tão famosas PICADINHAS DO AMOR, injeções diárias de Enoxaparina Sódica, além de outros medicamentos. Gravei um vídeo explicando tudo, depois de ler o texto confere o vídeo.
Antes de mais nada, vou contar sobre quais trombofilias tenho.
Deficiência de Proteína S e MTHFR no a1298c heterozigoto (mutação do METILENOTETRAHIDROFOLATO REDUTASE).
Medicações:
- Enoxaparina Sódica
- AAS – Ácido acetilsalicílico
- Metilfolato + Metilcobalamina
Metilfolato + Metilcobalamina
Antes de engravidar já usava o metilfolato, essa é a versão ativa do ácido fólico, tem a mesma função, ajudar a prevenir defeitos no tubo neural do bebê. EXPLIQUEI MELHOR NESSE POST, CLICA AQUI.
Além disso, atua mantendo os níveis normais de HOMOCISTEÍNA, junto com a metilcobalamina, que é a versão ativa da vitamina B12.
Vou usar até o final da gestação!!
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Vou deixar o link de onde compro o metilfolato e a metilcobalamina (B12), é mais em conta que a versão comercial vendida na farmácia, muitoooo mais em conta. Só compro lá.
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Enoxaparina Sódica + AAS – Ácido acetilsalicílico
Comecei a usar o AAS e as injeções de anticoagulante só após o positivo.
A enoxaparina sódica, mostrei no vídeo como aplicar. Uso todos os dias, vou parar 24h antes do parto, depois volto a usar novamente até 45 dias pós parto.
O AAS uso todos os dias antes de dormir, e vou usar até as 36 semanas de gestação.
UM POUCO SOBRE AS MEDICAÇÕES.
Post completo clique aqui.
TRATAMENTO PARA TROMBOFILIA NA GESTAÇÃO
Lembrando que o tratamento depende do tipo de trombofilia e histórico médico da paciente.
Algumas já iniciam com a dose terapêutica outra com a dose profilática.
Eu iniciei com a dose de 40mg, dose profilática. Estou acompanhando com doppler e exames, para caso seja necessário aumentar a dose do anticoagulante.
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ANTICOAGULANTE INJETÁVEL
O anticoagulante mais usado é a heparina de baixo peso molecular, em mulheres com trombofilia e complicações na gravidez, para prevenir resultados adversos da gravidez.
As heparinas dividem-se em não fracionadas (HNF) e fracionadas ou de baixo peso molecular (HBPM). Tanto a HNF como a HBPM são prescritas na gravidez. Porém há uma preferência em relação a HBPM pela facilidade de monitoramento e administração, maior biodisponibilidade, vida média menor após a aplicação, absorção completa por via subcutânea, menor incidência de trombocitopenia.
O mecanismo de ação da heparina é, em sua maior parte, atribuído às suas propriedades anticoagulantes e antitrombóticas, que podem reduzir a trombose na placenta.
Estudos in vitro têm mostrado que a heparina apresenta também uma ação anti-inflamatória, resultante do bloqueio das proteínas de adesão, promoção da diferenciação do trofoblasto e redução da ligação de anticorpo antifosfolípides às células trofoblásticas.
A heparina não fracionada é usada na gravidez porque não atravessa a placenta, reduzindo os riscos de malformação ou alterações funcionais no feto.
É permitido o tratamento domiciliar, e deve ser usado por via subcutânea ou intravenosa.
Para avaliar a dosagem do medicamento, deve ser realizado o exame do Fator anti-Xa ativado (anti-Xa), para monitorar o tratamento om a heparina de baixo peso molecular.
A enoxaparina é uma heparina de baixo peso molecular, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), no Brasil existem cinco fabricantes de enoxaparina, que são registrados e aprovados. Sendo ele das marcar comerciais: Clexane®, Cutenox®, Endocris®, Enoxalow® e Versa®.
O início do tratamento profilático com heparina deve ser iniciado no primeiro trimestre de gravidez, e descontinuado antes do parto (no início do parto normal, ou antes do parto cesáreo agendado). Deve-se reiniciar a anticoagulação algumas horas após o parto, e continuar com o tratamento por 6 a 8 semanas pós-parto.
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Ácido Acetilsalicílico (AAS) – Aspirina
O ácido acetilsalicílico pertence ao grupo dos fármacos anti-inflamatórios não esteroides, com propriedade analgésica, antitérmica e anti-inflamatória.
O AAS suprime a produção de prostaglandinas e tromboxanos através de sua inativação irreversível da enzima ciclooxigenase (enzima chave que catalisa a biossíntese das prostaglandinas).
O tromboxano é um potente vasoconstritor e antiplaquetário protrombótico. O uso de baixas doses de aspirina a longo prazo bloqueia irreversivelmente a formação de tromboxano A2 nas plaquetas, inibindo a agregação plaquetária.
Além disso, acetila a síntese do óxido nítrico endotelial, levando à liberação de óxido nítrico do endotélio vascular. Aumenta a atividade da heme oxigenase-1 nas células endoteliais para catabolizar o heme, o que leva a uma redução no estresse oxidativo, lesão e inflamação.
O AAS em baixas doses pode ser utilizado na gravidez, sendo recomendada uma dose de 80 a 100mg. É indicado a suspensão em quatro semanas antes do parto.
EFEITO DO ANTICOAGULANTE + AAS
O uso concomitante do anticoagulante e do AAS, usados para prevenir complicações na gravidez em mulheres trombofílicas, demonstraram reduzir a incidência de eventos obstétricos adversos em mulheres gestantes com trombofilias. Podendo melhorar os resultados obstétricos e maior taxa de nascidos vivos.
Lembrando que o AAS é protocolo mundial de prevenção da pré-eclâmpsia.
Segundo a FEBRASGO (federação brasileira das associações de ginecologia e obstetrícia), o ácido acetilsalicílico (AAS) é protocolo de prevenção da pré-eclâmpsia, deve ser recomendado na dose de 100 a 150 mg ao dia para as pacientes identificadas como de risco.
FATORES DE RISCO INCLUEM:
- Histórico de Pré-eclâmpsia
- Hipertensão crônica
- Diabetes
- Doença renal
- Doença auto-imune
- Nuliparidade
- Gestação múltipla
- Idade > 35 anos
- Raça negra
- IMC > 30kg/m2
- Intervalo entre partos > 10 anos
- Baixo status sócio econômico
- Histórico de Pré-eclâmpsia em parente de 1° grau
O AAS deve ser utilizado o mais precocemente possível e durante a noite. Pode ser iniciado com 12 semanas ou antes, idealmente é abaixo de 16 semanas. O início da profilaxia até as 20 semanas é aceitável, mas acima dessa idade parece já não haver um benefício significativo. Deve ser mantido até as 36 semanas de gestação, pois esse prazo permite que ocorra uma renovação de plaquetas com plena capacidade funcional para as demandas do parto.
Beijos!!!!
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 5. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2012.
CAMPIOLO , Dimas José ; MEDEIROS, Sebastião F. Tromboembolismo Venoso e Terapia de Reposição Hormonal da Menopausa: Uma Análise Clínico-Epidemiológica. Arq Bras Endocrinol Metab, vol 47 nº 5 Outubro 2003.
DANOWSKI, Adriana et al. Diretrizes para o tratamento da síndrome do anticorpo antifosfolipídeo. REVISTA BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA, 2013. 5 3 ( 2 ) : 1 8 4 – 1 9 2.
DUSSE, Luci Maria Santana et al. Antiphospholipid syndrome: a clinical and laboratorial challenge. Rev Assoc Med Bras , 2014; 60(2):181-186.
FEBRASGO (federaçãobrasileira das associações de genecologia e obstetrícia). Disponível em: https://www.febrasgo.org.br/pt/noticias/item/257-o-uso-do-aas-na-prevencao-da-pre-eclampsia
Ferna´ndez Arias M, Mazarico E, Gonzalez A, Muniesa M, Molinet C, Almeida L, et al. (2019) Genetic risk assessment of thrombophilia in patients with adverse obstetric outcomes. PLoS ONE 14(2): e0211114. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0211114
GARCIA, Andrea A. ; FRANCO, Rendrik F. TROMBOFILIAS ADQUIRIDAS. Medicina, Ribeirão Preto, Simpósio: HEMOSTASIA E TROMBOSE Capítulo IV, jul./dez. 2001. 34: 258-268.
REFERÊNCIAS
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MIDDELDORP, Saskia. Inherited thrombophilia: a double-edged sword. American Society of Hematology, Department of Vascular Medicine, Academic Medical Center, Amsterdam, The Netherlands. Hematology. 2016. 1-9. 10.1182/asheducation-2016.1.1.
MARQUES, Marcos Arêas et al. Pesquisa de marcadores de trombofilia em eventos trombóticos arteriais e venosos: registro de 6 anos de investigação. Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular, 2009, Vol. 8, N° 3.
Middeldorp, Saskia. (2016). Inherited thrombophilia: a double-edged sword. Hematology. 2016. 1-9. 10.1182/asheducation-2016.1.1.
MOTA, Fernando ; GONÇALVES, Luciana RICCA; MANSILHA, Armando. Rastreio de trombofilia hereditária no contexto de trombose venosa profunda. Angiologia e Cirurgia Vascular, Setembro 2011. Volume 7 | Número 3.
Pré-eclâmpsia nos seus diversos aspectos. — São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), 2017.
Publicação oficial da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia Volume 47, Número 5, 2019
SUPERINTENDÊNCIA DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA DO ESTADO DE MATO GROSSO.. Uso de enoxaparina em pacientes grávidas para prevenção e/ou tratamento de doença tromboembólica venosa.. Parecer Técnico nº 01/2017 2017.
SUPERINTENDÊNCIA DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA DO ESTADO DE MATO GROSSO.. Enoxaparina 40 mg/0,4 ml e seu acesso através do Sistema Único de Saúde SUS. Informe nº 04/2018 – Março de 2018.
Toma, Tereza Setsuko, Heparinas de baixo peso molecular para profilaxia de trombose venosa profunda na gravidez: parecer técnico-científico/Tereza Setsuko Toma, Ana Aparecida Sanches Bersusa, Marilia Cristina do Prado Louvison, José Ruben de Alcântara Bonfim. São Paulo: Instituto de Saúde, 2013. 40p.
TRASCA, Livia Florentina et al. Therapeutic Implications of Inherited Thrombophilia in Pregnancy. American Journal of Therapeutics, 2019. 26, e364–e374.
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