Cardiotocografia Fetal anteparto e intraparto – Tudo que você precisa saber
Oi gente, hoje vamos falar do exame cardiotocografia fetal, anteparto e intraparto, e claro que tem vídeo mostrando o aparelho e tudinho para vocês.
CARDIOTOCOGRAFIA FETAL
A cardiotocogarfia (CTG) é um exame muito utilizado para avaliar o bem estar fetal, podendo ser realizado antes da gestante entrar em trabalho de parto (anteparto) ou durante o trabalho de parto (intraparto).
O EXAME
O exame avalia de forma continua a frequência cardíaca fetal, através de um sensor de ultrassom, que é colocado na barriga da mãe, sendo fixado por uma cinta. Além dos batimentos, também é avaliado os movimentos fetais, e as contrações uterinas.
As contrações são medidas por um sensor, e a movimentação fetal por eletrodo, que a gestante aciona um botão cada vez que o bebê se mexe.
Ou seja, registra simultaneamente a frequência cardíaca fetal (FCF), as contrações uterinas maternas e a movimentação fetal.
TEMPO DE EXAME
O exame dura em torno de 20 a 30 minutos.
DICAS
Pode ficar de barriga para cima ou de ladinho, eu achei a posição de ladinho mais confortável.
SENTE ALGUMAS COISA?
Não, absolutamente nada.
QUEM FAZ O PROCEDIMENTO?
A enfermeira, o médico só avalia depois o resultado.
Resultado do exame.
FAZ QUANDO?
No SUS quando a gestante passa das 41 semanas ou quando sente contrações e dor durante a gestação, o médico passa para avaliar o bem estar fetal.
Em alguns casos o médico pede para avaliar a vitalidade fetal após as 37 semanas, sendo o acompanhamento semanal.
Em gestação de risco, com restrição de crescimento por exemplo, a cardiotocografia pode ser feita diariamente, ou a cada dois dias. Depende de cada caso.
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GRAVIDEZ DE RISCO
A cardiotocogarfia fetal é amplamente utilizada na gravidez como método de avaliação do bem-estar fetal, principalmente em gestações de alto risco. São gestantes portadoras de intercorrências clínicas e/ou obstétricas, com problemas relacionados à disfunção placentária ou a patologias fetais.
O equilíbrio entre os subsistemas simpático e parassimpático do sistema nervoso autônomo (SNA) é um exemplo de equilíbrio dinâmico que resulta em oscilações da frequência cardíaca e intervalos entre batimentos.
Na área de monitoramento fetal, a análise da Frequência Cardíaca Fetal (FCF), a variabilidade reflete o desenvolvimento fetal e é diretamente afetada pelas condições patológicas.
O monitoramento eletrônico da frequência cardíaca fetal (FCF) é um dos métodos mais difundidos, mas não invasivos, para avaliar o bem-estar fetal durante o período pré-natal, principalmente em gestações complicadas pela restrição de crescimento fetal.
CARDIOTOCO + DOPPLER
A cardiotocografia é uma ferramenta útil para a avaliação da hipoxemia crônica, que causa um atraso na maturação de todos os componentes do sistema nervoso autônomo e central.
No entanto, requer integração com a ultrassonografia ultrassonografia com Doppler, para melhorar a capacidade de prever o resultado neonatal.
VAMOS ENTENDER COMO FUNCIONA
O exame identifica se o bebê está com algum distúrbios de oxigenação, pois apresentará quadro clínico caracterizado por respostas adaptativas fisiológicas, que podem evoluir para sinais de descompensação fetal.
Uma das respostas adaptativas do feto à hipoxemia (baixa concentração de oxigênio no sangue arterial).
É o mecanismo hemodinâmico fetal de compensação, o qual envolve a estimulação do sistema nervoso autônomo fetal, provocando aumento da resistência vascular periférica e gradativo aumento da frequência cardíaca fetal (FCF).
Ocorre direcionamento de maior proporção do fluxo sanguíneo proveniente da placenta, rico em oxigênio e nutrientes, para o cérebro, o coração e adrenais, além da redução da perfusão renal, do trato gastrintestinal e o restante do corpo.
Ou seja, o corpo prioriza os órgãos mais “importantes”.
Nesse processo, o ducto venoso desempenha papel fundamental. Na resposta inicial à hipoxemia fetal, maior proporção de fluxo é direcionada a esse, em detrimento do fluxo ao seio portal, reduzindo o suprimento ao fígado fetal.
Nessas fases iniciais de hipoxemia ocorre também aumento do fluxo ao cérebro fetal, por mecanismos de autorregulação da circulação, o que é denominado centralização da circulação fetal.
Outros órgãos passam a ter seu funcionamento prejudicado no processo adaptativo. A perfusão renal prejudicada propicia redução no volume de líquido amniótico (ILA) pela menor diurese fetal.
E A MOVIMENTAÇÃO FETAL?
A movimentação fetal se reduz, pois é um indicador indireto da integridade e do funcionamento do sistema nervoso central.
Na hipoxemia aguda, a movimentação fetal diminui como mecanismo de conservação da energia pelo feto.
A estimulação de quimiorreceptores provoca respostas mediadas pelo vago, as quais reduzem a FCF e podem se manifestar clinicamente pelo aparecimento de desacelerações tardias. Mudanças significativas são observadas na circulação e nos parâmetros biofísicos do feto, com desenvolvimento de hipóxia
Portanto, nenhum teste isoladamente é considerado o melhor na avaliação da vitalidade fetal anteparto, mas sim a análise conjunta de todos os métodos, como o dopplervelocimetria obestétrica colorida, o perfil biofísico fetal e a cardiotococagrafia fetal.
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REFERÊNCIAS
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Obrigada Bjs